A paralisação das empresas de transporte escolar deixa centenas de estudantes da rede pública estadual fora das salas de aula em Canguçu, na região sul do Estado. Outras cidades gaúchas também devem ter o serviço interrompido, como São Lourenço do Sul. O motivo é a falta de pagamento aos empresários, por parte da Secretaria Estadual da Educação (Seduc). O atraso é de dois meses.
Para tentar resolver o impasse, representantes das duas cidades estiveram nesta quinta-feira (12), em Porto Alegre. Donos das empresa de transporte, diretores das escolas, pais de alunos, vereadores, técnicos da Casa Civil do governo do Estado e o líder da bancada do PDSB na Assembleia Legislativa, deputado Pedro Pereira, foram recebidos pelo secretário estadual de Educação em exercício, Luís Antônio Alcoba de Freitas, por técnicos da Seduc e pelo coordenador da 5ª CRE – Coordenadoria Regional de Educação, Antônio Carlos Barum Brod.
Segundo Alcoba, a responsabilidade é do Estado e os atrasos nos repasses não são por falta de dinheiro, mas por erros nos processos. Os técnicos da Seduc admitiram que os equívocos ocorreram devido à falta de informação e comunicação entre a 5ª CRE, escolas e a secretaria. Para o deputado Pedro Pereira é inadmissível que isto aconteça. “As diferenças podem ser resolvidas depois, os alunos não podem ser prejudicados por erros administrativos e os valores devidos têm que ser pagos imediatamente”, cobrou.
Na reunião ficou acordado que será realizada uma força tarefa em Canguçu. Na próxima terça-feira (17), os técnicos da Seduc e da 5ª CRE estarão no município prestando atendimento aos empresários, com o objetivo de corrigir os erros, para que o governo possa realizar os pagamentos imediatamente. O deputado Pedro Pereira, segue acompanhando a situação para que a Seduc e a CRE resolvam os problemas e que, nos próximos meses, os valores sejam pagos em dia.
Texto e foto: Rafael Ribeiro – MTE 17665/RS
